No dia 25 de janeiro de 2022, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) divulgou a última edição do Boletim Covid-19. Os dados são referentes ao comportamento do setor de planos de saúde privados durante a pandemia de Covid-19.
A edição traz as informações e uma análise atualizada do setor até dezembro de 2021, encerrando assim, o calendário anual do informe.
Tudo que foi divulgado é extremamente importante tanto para os profissionais da área, quanto aos beneficiários. Afinal, quem está contratando um plano de saúde deve entender como esse setor está se movimentando e atuando durante a crise sanitária.
Assim, eles conseguem compreender o que estão contratando, quais são seus direitos, entre outros fatores importantes.
Portanto, se puder, sempre acompanhe os boletins divulgados pelo órgão mensalmente. Por meio dele, você entenderá a questão dos leitos disponíveis, da realização de exames, informações financeiras e muito mais.
Vale muito a pena ficar por dentro desses dados. A seguir, traremos uma breve análise sobre o comportamento dos planos de saúde durante a pandemia, assim como o levantamento das principais informações citadas no boletim da ANS.
Acompanhe!
Um dos primeiros dados importantes do relatório é o número de beneficiários de planos de saúde. Segundo o órgão, houve um aumento no número de contratações de convênios médicos.
Em dezembro de 2021, houve o registro de 48.995.883 beneficiários, mostrando aumento de 0,58% em relação a novembro do mesmo ano. Para a ANS, isso quer dizer que os brasileiros mantêm o interesse no acesso à saúde suplementar.
Outra informação importante sobre o setor é sobre os leitos disponíveis. Essa questão precisa ser discutida e acompanhada com cuidado, já que nos piores momentos da pandemia, grande parte dos leitos estavam ocupados.
Isso aumentou a preocupação geral com a pandemia e com o cuidado dos pacientes infectados pelo vírus. Felizmente, essa taxa de ocupação estava baixando ao longo dos últimos meses.
No entanto, a ocupação dos leitos destinados para atendimento aos casos de Covid-19 teve um pequeno aumento. O que pode ser justificado pelo aumento dos casos do vírus e também de outras doenças, como a gripe causada pelo vírus da Influenza.
O fato é que, segundo o boletim, a proporção de leitos em relação aos atendimentos de casos de Covid-19 nos hospitais de 48 operadoras com rede hospitalar própria seguiu em queda, atingindo 8% no final do ano.
Desde abril de 2021, esse número vem caindo a cada mês, o que é um respiro para o sistema hospitalar. Já a ocupação de leitos para atendimento a demais procedimentos se mantém estável desde março de 2021.
Essa taxa ficou em 74% no mês de dezembro. No próximo tópico, veja mais algumas informações importantes do boletim. Abordaremos as considerações do órgãos sobre reclamações dos convênios médicos, inadimplência, exames e muito mais.
A disponibilidade de testes para COVID-19 foi amplamente discutida nos últimos tempos. No boletim, a ANS destaca que tanto o número de exames de RT-PCR como os exames de pesquisa de anticorpos foram muito procurados.
Embora a procura por esses testes tenha caído em outubro de 2021, nos últimos meses do ano passado, milhares de pessoas precisaram fazer esses exames, o que aumentou o número de procedimentos realizados pelos planos de saúde.
Essa alta pode ser explicada pelo surto de casos de síndrome gripal dos últimos tempos. Além disso, a busca por exames e terapias ficou 16,8% acima do patamar verificado em dezembro de 2019.
Esse dado também pode ser explicado pelos casos de gripe e Covid-19, vírus que movimentaram o setor da saúde entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022. Além de refletir também o retorno da busca por atendimentos eletivos não realizados ao longo da pandemia de Covid-19.
Sobre a inadimplência dos beneficiários, dezembro de 2021 foi um mês estável. O percentual de inadimplência de planos com preço preestabelecido se mantiveram os mesmos quando comparados com o mês anterior.
Assim como os percentuais de inadimplência para planos de saúde coletivos. Por outro lado, nos planos de saúde individuais e familiares, houve um aumento de dois pontos percentuais na comparação ao mês anterior.
Contudo, todos esses valores se mantiveram próximos aos seus patamares históricos, o que tranquiliza o setor. Outro ponto importante: reclamações dos consumidores sobre os convênios médicos.
Em dezembro, a ANS registrou 307 reclamações sobre o atendimento médico nas redes privadas. Este foi o menor número de queixas desde março de 2020, nos primórdios da pandemia no país.
Do total de queixas relacionadas ao coronavírus, 48% são sobre as dificuldades relacionadas à realização de exames e tratamento para a doença - o que é algo sério e deve ser analisado pelos hospitais.
De qualquer forma, a intermediação de conflitos feita pela ANS, entre consumidores e operadoras de saúde, consegue resolver cerca de 90% dessas reclamações.
Essas foram as principais informações sobre o boletim Covid-19 relacionado ao mês de dezembro de 2021 divulgado pela ANS. Para saber mais, acesse o site do órgão e veja outras inúmeras análises.
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